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Ana Carvalho

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Ana Carvalho
Ana Carvalho
Ana Carvalho, em 2023, na marcha comemorativa do 25 de Abril.
Copresidente do Volt Portugal
Período 26 de junho de 2022 a atualmente
Copresidente Duarte Costa
Dados pessoais
Nome completo Ana Patricia Simões Gonçalves de Carvalho
Nascimento 1996 (28 anos)
Alma mater Instituto Superior Técnico
Instituto de Tecnologia de Karlsruhe
Partido Volt Portugal (Volt Europa)[1]
Profissão engenheira de energias renováveis

Ana Patricia Simões Gonçalves de Carvalho (nascida em 1996)[1] é uma política portuguesa, copresidente do partido Volt Portugal e engenheira de energias renováveis.[2]

Estudou engenharia eletrotécnica e de computadores no Instituto Superior Técnico e no Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, trabalhando como engenheira na área das energias renováveis.[2]

Enquanto estudava na Alemanha, em 2018, juntou-se ao partido e movimento Volt Europa, citando que se lançou na política através do associativismo estudantil e da defesa dos direitos LGBTQIA+, tendo uma paixão pelo papel da União Europeia e pelo seu potencial. Teve um papel-chave na criação do Volt Portugal.[2][3][4]

Foi secretária geral do Volt Portugal, entre setembro de 2020 a junho de 2022. Nas eleições legislativas de 2022, foi a segunda candidata da lista a Lisboa. No segundo congresso do Volt Portugal, a 27 de junho de 2022, foi eleita copresidente do partido, juntamente com Duarte Costa.[3] Desde então, lideraram o partido em regime de copresidência. Com modelo de liderança conjunta oficialmente adotado nos estatutos do partido, o Volt tornou-se o primeiro partido em Portugal com liderança partilhada.[5]

Posições políticas

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Inclusão social

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Descrevendo-se ela própria como bissexual, faz campanha contra a discriminação de pessoas LGBTQIA+ e a favor de reformas estruturais na União Europeia que a capacitem de tomar medidas contra os estados-membros que violem os direitos humanos nos quais os direitos LGBTQIA+ estão inseridos.[6] Juntamente com Duarte Costa, copresidente do Volt Portugal, defende que a discriminação deve ser combatida democraticamente. O liberalismo social, sobre ataque pelo ultraconservadorismo, deve ser eficazmente reinforçado através de políticas informadas pela ciência, sendo estas uma das motivações para fundarem o partido.[7]

Num artigo de opinião em 2023, Ana Carvalho levantou o problema de muitos jovens não terem condições de pagar habitação, sendo obrigados a morar com os pais por longos períodos de tempo e criticou a falta de soluções apresentadas pelo governo. Defende que o programa "Mais Habitação" proposto pelo não vai longe o suficiente e que falta olhar para exemplos positivos de outros países europeus que também tiveram de lidar com o mesmo problema. A título de exemplo, propõe a promoção de "habitações multigeracionais", já testadas em países como a Alemanha, que consiste na partilha de casas entre idosos e jovens, ajudando a combater tanto a falta de habitação jovem como o abandono sénior.[8]

Saúde mental

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Com base na sua própria experiência durante os estudos, está empenhada em acabar com o tabu que cerca a saúde mental e o burnout que afeta muitos estudantes universitários, podendo inclusivamente levar ao suicídio. Defende o acesso generalizado a cuidados de saúde mental a estudantes universitários, assim como a adequação dos programas de ensino para o que é humanamente possível, aumentando ao mesmo tempo a eficácia da aprendizagem. É apologista da criação de linhas de apoio psicológico para acompanhar os alunos em maior risco de desolvimento de doenças mentais e defende que a formação de grupos de apoio psicológico para alunos, docentes, ou funcionários universitários que tenham sofrido de burnout deve ser incentivada de forma a prestarem apoio mútuo.[9]

Referências

  1. a b «Ana Carvalho». Volt Portugal. Consultado em 16 de abril de 2024 
  2. a b c Agência Lusa (26 de junho de 2022). «Engenheira Ana Carvalho é a nova presidente do Volt Portugal». Expresso. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  3. a b Agência Lusa (26 de junho de 2022). «Ana Carvalho é a nova presidente do Volt Portugal». PÚBLICO. Consultado em 3 de julho de 2023 
  4. Tavares, Elizabete (13 de fevereiro de 2024). «'A extrema-direita é só um sintoma de um modelo bipartidário PS-PSD'». Página Um. Consultado em 17 de abril de 2024 
  5. Amaral Santos, João (22 de janeiro de 2023). «Volt Portugal torna-se no primeiro partido português a formalizar nos estatutos um modelo de co-liderança por duas pessoas de géneros não-coincidentes». Visão. Consultado em 16 de abril de 2024 
  6. Carvalho, Ana (15 de abril de 2023). «Hungria conservadora: O que pode a Europa fazer pelos direitos LGBTQIA+?». dezanove. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  7. Costa, Duarte; Carvalho, Ana (27 de abril de 2023). «Ultraconservadorismo a sair do armário». Expresso. Consultado em 3 de julho de 2023 
  8. Carvalho, Ana Gonçalves de (17 de agosto de 2023). «Habitação jovem: olhar para a Europa para encontrar soluções». PÚBLICO. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  9. Gonçalves de Carvalho, Ana (1 de agosto de 2022). «Como formar bons profissionais? Mantendo a sua sanidade mental». PÚBLICO. Consultado em 16 de janeiro de 2024